sexta-feira, janeiro 04, 2008

Visita de Estudo ao Parque de Serralves




Reportagem sobre a nossa primeira Visita de Estudo ao Parque de Serralves




A ida para os espelhos de água


No dia 10 de Outubro de 2007, pelas 8:45h partimos em direcção ao Parque de Serralves, no Porto.
Chegámos cerca das 10:10h, tendo apanhado na auto-estrada um trânsito complicado devido a um acidente que envolveu 3 ambulâncias. Por este facto avisámos aquela Instituição do nosso atraso.
Quando chegámos, aguardava-nos a Eng.ª Carla Alves, a nossa guia nesta Visita de Estudo.

Fomos até à praceta onde encontrámos na primeira grande estrutura, uma colher de Jardineiro da autoria do escultor Van Bruggen (2001). Seguimos pela álea dos liquidâmbares, passando pelo roseiral, observando debaixo de uma pérgula, vários mini-jardins em tabuleiros de plástico, de A atenção a engenheira Carla Alves alunos de várias escolas. Chegámos à antiga residência do 2º conde de Vizela, Carlos Alberto Cabral, onde em frente, se nos deparou um lindíssimo jardim clássico (Francês) projectado pelo arquitecto paisagista, Jacquen Glôber (1882-1962), de nacionalidade francesa. Neste jardim abundam espelhos de água, interligados por canais rodeados por placas relvadas. Observámos os contrastes de cor resultantes da água, do saibro rosa, do verde da relva, ladeados pelos tons policromáticos de verde do arboreto envolvente.






Passeio pelo o jardim dos espelhos de água

No extremo oposto do edifício principal encontra-se um chafariz instalado numa taça com um diâmetro com cerca de 5 metros. A partir daí, começámos a descer a escadaria que nos conduziu até ao lago. Um dos canais à volta deste fica situado numa gruta para abrigo de um barco. A profundidade do lago, segundo a Engenheira Carla Alves, é de cerca de um metro. Na altura em que passávamos junto a ele, observámos a presença de um casal de patos.
Seguidamente dirigimo-nos para a quinta. Nela observámos diversos animais: burros, póneis e vacas, etc.… As árvores que ladeavam a zona onde se encontravam os animais, eram sobretudo, castanheiros - da -Índia. Também observámos uma espécie arbórea, de grande porte, do género de pinheiro manso.
A vista para o lago

A partir daí dirigimo-nos para a zona das plantas aromáticas onde fomos recebidos por uma jardineira de nome D. Rosa. Esta senhora chamou-nos à atenção sobre a beleza da arte da jardinagem.
De entre as coisas interessantes que nos salientou, realçamos o seguinte:
-Dentro da estufa, mostrou-nos o modo da preparação de estacas para a propagação de plantas;
-Deu-nos a provar algumas folhas de uma planta aromática com sabor a mentol;
A estufa da dona Rosa
-Mostrou-nos vários pequenos lotes de plantas recentemente propagadas;
-Na parte exterior mostrou-nos a forma como o pepino de S. Gregório projecta as suas sementes quando a cápsula é pressionada.

A visita propriamente dita terminou após a observação da zona das aromáticas. Seguidamente tomámos o caminho de regresso, tendo chegado à Escola, por volta das 12:30 horas.
Podemos avaliar esta visita de forma muito positiva. Salientamos a forma como fomos guiados pela Senhora Engenheira Carla Alves, a organização e beleza do espaço visitado, a variedade de plantas e equipamentos bem como o ambiente amigável que nos rodeou.
Nos aspectos menos positivos referimos a falta de tempo para lancharmos, bem como para podermos aprofundarmos melhor a visita.
Gostaríamos que numa próxima Visita o tempo da mesma fosse alargado.











A despedida


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